Filmar o normal é difícil. O que surge em Lady Bird, primeiro filme de Greta Gerwig, é uma história de passagem, da adolescência. E é tão comum, tão como a minha e dos meus amigos, como as que nunca vemos no cinema.
Num outro patamar é também a história de amor entre a autora e a cidade de Sacramento. Uma ligação a lugares que só é possível, nesta densidade, quando ainda não abandonámos totalmente os dias da infância.
Se será merecedor de um Óscar? Talvez não. Mas a nomeação é merecida. Nem que seja por se voltar a ouvir Dave Matthews Band como se fosse a primeira vez.
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