31.12.12












Gentes!! O último fim de semana do ano e eu aqui a fazer relatórios. Podia estar a ler os dois livros que me faltam para cumprir a minha meta literária, podia estar no cinema a ver o Life of Pi, podia estar a assistir à última temporada de Californication ou ter ida dar uma olhadela demorada à exposição das Idades do Mar na Gulbenkien. Podia estar com os amigos com quem não vou passar o ano ou a fazer festinhas ao ego com quem me quer bem. Mas estou aqui enfiada a compilar um relatório anual com tudo aquilo de que já falei em 12 relatórios mensais...

Não deu. Fui ao Modelo comprar paté de atum (agora ando numa onde de paté de atum com tostas) para me consolar e tive mesmo que entrar na Modalfa e comprar uma camisola.

Que só posso usar para o ano porque até amanhã ao fim da tarde estou enterrada dentro do robe. Por falar nisso vou já concluir isto e abrir ali o documento word.

30.12.12

O ano em coisas, Cap.4: bicharocos


Corvos no ninho

Passei o ano todo no meio da natureza e com a ajuda de um colega biólogo aprendi e descobri coisas muito engraçadas sobre os animais.
Tenho a sensação que devo ter para aqui mais fotos de bichesas mas fica a amostra.

Este pequenino é da família dos escaravelhos.

Este passarinho de espécie desconhecida foi salvo depois de o ninho ter sido destruído.

Isto é uma cobra com patas (continua mais abaixo)

Um morceguinho que vivia numa mina escava na rocha

Os corvos, duas semanas depois e quase quase a deixar o ninho


A barriga do gafanhoto

Escaravelho nº 2

Durante o verão o meu carro foi a casa de uma pequena e trabalhadora aranha.
De notar também a falta de um banho.

Réptil nº2, a cobra foi solta mais tarde

O Júlio, o gatinho que a L. encontrou abandonado no dia do seu aniversário.
 Bela prenda. :)

Joana

Faz-me falta esta simplicidade



That´s what friends are for



29.12.12

Em repeat por estes lados



Mais uma pérola da videoteca Bodyspace.

2012



Neil Armstrong, Ravi Shankar, Gore Vidal, Manuel António Pina, Sally Ride, Ray Bradbury, Moebius, Maria Keil, Oscar Niemeyer, Fernando Lopes, Etta James, Bernardo Sassetti, Antonio Tabucchi, Miguel Portas, Gerry Andreson.

Também isto foi 2012.

Um ano em coisas, Cap.3: aleatório de fotografias com partes do corpo


Na obra, com o caderno de registo diário. A letra essa é indecifrável.

Uma das inovações que me permiti este ano foi de me arranjar com um telemóvel táctil... até porque eu não adquiro estas coisas, eu sou convencida ou então cedo a adquiri-las.
Bom esse telemóvel, para além de uma outra aplicação (sobretudo para o geocaching), fez-me estar sempre de arma em punho, que é como dizer de máquina fotográfica (giro isto de chamar máquina fotográfica a uma coisa que já não o é - aliás quando deixámos de chamar os mecanismos de máquinas?).
Como passo milhares de minutos quase sozinha durante o meu dia, ao arranjar as fotos para esta pequena resenha que tenho feito do meu ano, deparei-me com um exagero de fotos em que não apareço de corpo inteiro.
O engraçado nessas fotos é que retiradas do álbum respectivo acabam por espelhar bem certos pormenores ou locais onde estive. Aqui vai então o capítulo 3: fotos em que apenas apareço aos bocados.


Na visita à villa romana do Monte da Chaminé, em Ferreira do Alentejo. 
O trigo estava acabadinho de apanhar.


Tive muito tempo para voltar a treinar as minhas bonecas de papoila.


O Pôr do Sol no regresso do trabalho. 
O Alentejo no seu melhor.

Olhando as águas de um ribeiro (Alentejo)

Esta tinha que aqui vir parar: primeira foto com o telemóvel novo


Nos poucos momentos em que posso trabalhar numa esplanada. 
Três vezes mais trabalho feito, três vezes melhor disposição.

Passeio por Lisboa - Cais das Colunas- num daqueles dias de Setembro
 em que já está fresquinho ao final da tarde
 e por isso mais vale ficar tipo "lagarto ao Sol" a aquecer.


Na melhor exposição a que fui este ano - a de Fernando Pessoa na Gulbenkien - uma foto a uma parte de mim.

Hora de almoço no olival


Num dia com chuva inesperada são os sapatinhos que mais sofrem

Galgando muros à procura de tesouros

Com os pés de molho numa Barragem alentejana.
Nada melhor para enganar o calor de Verão.

A apanhar banhos de Sol, para os lados de Tomar, com os amigos (lá ao fundo) durante o festival Bons Sons.
Sempre a ler. Aqui, a aproveitar uma pausa no trabalho, na sombra de um Salgueiro.
Na visita à villa romana do Monte da Chaminé. 
Caminhando sobre eras passadas.

Foi o ano em que finalmente (a)provei os gelados do Santini. 
Aqui a minha mão juntamente com a da família.




Numa visita às famigeradas obras do Metro do Mondego. 
Agora ninguém passa por esta ponte.

Junho, praia do Pego. Dos poucos banhos de sol do ano. 
Mas cada um valeu uma lavagem na alma.

Sobre o Grey faço minhas as palavras da Ellen



28.12.12

Gosto!


Made by Architetture del Ferro

Nem sempre a evolução é boa



O ano em coisas, Cap.2: festarolas e rambóias



Moi, a meio do jantar de aniversário nº1, obviamente no Bairro Alto (a cara já não engana)


Ao contrário da maior parte dos amigos nunca achei grande piada aos jantares em casa das pessoas, nem a dar jantares na minha casa, preferindo sempre os restaurantes. Este ano, depois de muita pressão, lá me deixei convencer e fui a não um mas cinco jantares em casa de amigos. Pode não parecer mas esta é uma evolução enooorme. Pode ser que para o ano seja a minha vez de agradecer com um jantar (já ser eu a cozinhar é outra longa história).


Coisas que acompanham os jantares em casa de amigos (lá atrás o que se chama de "entreter tempo a brincar com o saca-rochas")


Sinto que passei metade do ano a sair para o mesmo bar árabe. E era bom. Quase sempre a fazer o fecho do estabelecimento. De vez em quando fumando uma shisha ao mesmo tempo que um chá flor do deserto me aquecia. A conversa, entre filmes, o futebol dos meninos, e os desabafos e esmiuçamentos das meninas eram sempre boas.


 Bar árabe 1 - o batido

 Bar árabe 2 - o tango

Bar árabe 3 - a shisha

Seguem-se os aniversários. Como pessoa um tanto ou quanto anti social faço por ir aos aniversários, sempre dá para colocar o pé fora de casa e conhecer gente nova. Este ano foram alguns, quase todos com sede no Bairro, passando por dois dos meus bares de eleição, o Salto Alto e o Faia, com os seus mojitos de meio litro a 5 euros.


Uma das minhas prendas de aniversário. Correu a cabeça de toda a gente (essas fotos estão impedidas de aparecer no blog)

Não é um ano normal sem pelo menos três jantares no chinês de Coimbra. Esta foto foi do meu aniversário (gosto do nome do vinho - União) 

Sempre pensei que o céu  é ter dinheiro para ir a todos os concertos que quero. Não sendo possível (aiai como fui perder o Jack White) temos que nos governar com o que há. Este ano as opções recaíram nos três dias de Optimus Alive (sempre mais barato porque vou dormir a casa e com cartaz imbatível), no dia de Eddie Vedder no Sudoeste e finalmente, num festival que tem um lugar muito grande no meu coração, o Bons sons em Cem Soldos.

 
Alive 1 - Os pés

 
Alive 2 - Os Radiohead
   
 
Sudoeste 1 - Por do Sol como só o Alentejo tem

 
Sudoeste 2 - Eddie Vedder


Definitivamente o melhor concerto a que assisti foi de Munford and Sons no Optimus, seguido pelo do Eddie e em terceiro o de Radiohead. Do que não fui ver propositadamente e me agradou muito posso citar The Killls (uiui que concerto), The Cure, Tricky, Soaked Lamb, Maria João e Mário Laginha, Richie Campell...

 

 
Sudoeste 3 - Coisas que se fazem entre concertos

Este ano não deu para mais, nem festas de aldeia, nem queimas, nem nada. Shame on you Lili.


 Sudoeste - Lili a comer

Bons Sons - Lili a beber

 Alive - Lili a comer

E depois os dois  grandes momentos de confraternização do ano, o jantar de natal dos amigos da universidade (lindos, lindos, lindos)


e ver jogos de futebol (eu vou essencialmente pelos caracóis).

Já com muitas saudades desta combinação.

P.s. Faltava aqui falar de algumas coisas importantes. De como descobri o Cais do Sodré, com o Roterdão como principal poiso, mas também, quando é para gozar a valer nas noites do Tókia e do Copenhaga. Para beber vinho a copo nada melhor que o Povo. Novo no meu mapa de saídas é o Primeiro Andar, colado ao Coliseu de Lisboa - entrada pela porta lateral ao cima do rampa do Coliseu - que é um género de cooperativa, com boa comida, boa bebida e bons concertos. Em Coimbra embora goste de praça só lá fui para ir ao Pop Fresh. Por razoes estapafurdias conheci finalmente o Shot´s Bar (mas fugi antes de se tornar perigoso) e assentei raizes na zona da Sé Velha. Em Ferreira do Alentejo, por favor, não ponham o pé fora de casa à noite.

(continua)