Não me apeteceu ainda escrever directamente sobre este assunto por estar ainda a interiorizar a novidade mas algo se passou comigo que mudou completamente a minha percepção sobre como quero viver.
Devem ser os 30 anos a aproximarem-se (2,5 meses até lá) mas tenho um maior medo de me detiorar sem razão. Não é morrer. É viver pior. Já andava assim há uns meses. Por exemplo, a relação com o álcool acalmou muito. Um copinho de vinho e basta. Mas no início do ano recebi a visita das minhas análises anuais... e em vez de boas notícias recebi colesterol.
Sem drama. 228. O pior não foi a evidência ou o valor foi o que eles espelham. Ali, preto no branco, está escrito que eu sou inerte há 8!! anos e como tal qual uma criança deixada à solta num supermercado. Voltando à idade - quase 30!!! - e à tomada de consciência que se seguiu. Rapidamente comecei a procurar alternativas saudáveis às comidas que o Sô Dôtor me proibiu e inscrevi-me num ginásio.
Destas novidades lhes vou dar conta nestas páginas de uma Magra Gorda (48 quilos de gordura no sangue).
As primeiras impressões é que depois de uma aula de zumba (de que não fiquei fã) consegui perfeitamente vir para casa ler um livro de contos da Lídia Jorge. A intelectual em mim está a sofrer um upgrading. Qualquer dia consigo entender o mistério dos enterramentos em fossas da idade do Bronze enquanto dou três piruetas maluca ao som da Shakira.
Se virem com atenção a menina que está mais atrás encontra-se alegremente e aos pulinhos a determinar porque é que a massa prevista do vácuo quântico têm pouco efeito sobre a expansão do universo.
Lili, fiquei cansada só de ver as meninas a zumbar. Mas fiquei também preocupada consigo porque parece que chegar aos trinta é entrar na velhice. Ora, como sabe os 30 são os novos 20 e sempre por aí fora tirando dez. Fazer 30 não é mais que continuar um jovem adulto (e ainda por muito tempo).
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar