Será que
vou ter? Pelo andar da carruagem, com escavações/trabalhos de investigação a
tornam-se cada vez mais escassos, e os trabalhos que existem resumindo-se
geralmente ao mundo empresarial, em que reina muitas vezes a precariedade e a
incerteza, sendo ordem do dia a rapidez e os prazos, não sei que futuro se
reserva para a arqueologia. Ameaças não faltam – redução de cursos, retirada de
verbas, cortes sucessivos, escassez de trabalho (bem) pago. Exige-se uma grande
reviravolta no sistema, a vários níveis, para podermos garantir, de forma digna,
o futuro desta área e desta profissão.
Porque é importante AMAR o que se faz. Gostar não chega. Isto é como correr a maratona, há que lutar muito, por vezes cair, querer desistir, achar forças para continuar e, se for caso disso, ter a coragem de dizer que "não é para mim".
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