Este ano apenas vi duas longas megtragens que sejam, de facto, novidades. Ambas me surpreenderam embora não tenham sido extraordinárias.
The Last Will and Testament of Rosalind é um filme estranho. Existem praticamente apenas duas personagens Rosalind (que nunca vemos e é a narradora da história) e o seu filho. Tudo se passa numa casa estilo museu do século XVIII onde a maior parte das estátuas são de anjos. E aqui os anjos metem medo. No final e como convém é um filme sobre o poder manipulador da mente de cada um. Gostei da maior parte dos planos sequências (e são muitos). Não gostei dos lugares comuns (e são muitos).
Este é o tipo de filme que mais gosto de ver em festivais de cinema fantástico. São filmes que adaptam qualquer elemento de folclore e não sendo nós do país de produção para além da história em si ainda ficamos a conhecer elementos da cultura de determinados locais que desconheciamos. No caso de Thale, o país de produção é a Noruega (e julgo que este foi mesmo o primeiro filme que vi daquele país) e o elento que se foi buscar à cultura popular foi a história das Uldras, criaturas femininas que vivem nas florestas e bosques e que seduzem os homens para procriarem. O filme não é propriamente de terror, é mais de suspense e também sobre o que define um ser humano. Gostei das paisagens que são lindissimas e do trabalho dos actores. Não gostei, mais uma vez, de alguns lugares comuns (menos do que no filme anterior).
Uma nota para actriz protagonista que esteve no Fantas para apresentar o filme e é uma querida.
Ambos os filmes mostram como filmes passados em cenários fechados, sem grande quantidade de personagens podem ser muito interessantes e nada saturantes.
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ResponderEliminarGostei de ambas! Se bem que Thale é mesmo muito bom. Aconselho para quem ainda não viu. :)
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