"Está claro que a minha querida, desde que não teve uma carta minha a que responder por obrigação, não podia ser levada a escrever por devoção. Chamar-lhe-ia cruel! se cruel! não fosse uma desusada exclamação de tragédia. Chamar-lhe-ia ingrata se não fosse a evidência de que a minha querida não tem nada por que me ser grata: sou eu que a adoro, logo sou eu que devo ser reconhecido. Por isso não lhe chamo nada, - e continuo na minha solidão."
Eça de Queiróz em carta de 12 de Outubro de 1885 escrita à sua noiva Emília
E voçês? Quantas vezes escreveram por devoção e não por obrigação durante o ano que se finda? Eu algumas, muito menos do que as que deveria ter escrito.
Eu escrevi algumas, mas penso que quem respondeu o fez por obrigação. Não faz mal, vou continuar a escrever por devoção cada vez que me apetecer.
ResponderEliminarBom Ano Novo, Lili.
É como eu. Mas ainda sou um pouco preguiçosa e escrevo menos do que devo. Bom Ano de 2013, Maria! :)
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