"there, on our favourite seat, the silver light of the moon struck a
half-reclining figure, snowy white... something dark stood behind the
seat where the white figure shone, and bent over it. What it was,
whether man or beast, I could not tell."
Bram Stoker in Drácula
165 anos do nascimento de Bram Stoker, hoje. Um pouco menos desde aquele momento em que depois de um desafio entre amigos regado a álcool nascem duas obras imortais da literatura: Drácula pela mão de Bram Stoker e Frankenstein por Mary Shelley. Momentos sombriamente iluminados esses.
Li Drácula aos 14 anos e desde aí talvez tenha voltado ao livro umas quatro ou cinco vezes e acho nele sempre algo novo. Mais do que o lado romântico, esotérico, étnico ou mesmo histórico o que me surpreende sempre é a forma - um diário - tão frequentemente usada mas aqui com uma fineza especial, transmitindo-nos apenas aquilo que quem escreve conhece e mantendo-nos na obscuridade quanto ao resto (um truque muito a la Hitchcock) e pela facilidade com que se lêem 500 páginas de um romance com quase 150 anos.
Quando chegar a Lisboa vou retirá-lo da estante e colocar na pilha dos livros a (re)ler em breve.
Sem comentários:
Enviar um comentário