Estando eu no Príncipe Real com a L., noto num primeiro andar de um dos prédio que rodeiam o jardim um homem, sentado no seu sofá, perna levemente cruzada sobre o joelho, cigarro na boca, uma mão pousada no braço do sofá e outra, ligada a um braço com o cotovelo pousado sobre o joelho, segura, de forma muito recta, um livro, que o sujeito não deixa de olhar. O ambiente iluminado à luz fraca de um candeeiro de pé. Tudo isto é visível a partir da porta entreaberta da sua varanda.
Diz a L.: - Adorava estar ali. Viver assim.
Lili: Também eu. A serenidade necessária para se deixar envolver assim num livro.
(alguns segundos em silêncio enquanto observamos o homem)
Lili: Deve ser uma instalação!
:)))
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