17.9.12



Por aqui as segundas feiras não são malditas (para dias malfadados há aqui a wednesday breakdown), principalmente porque dão sentido aos fins de semana e também porque gosto muito daquilo que faço. Mas há o pequeno senão de serem dias de muito, muito trabalho e hoje, em particular, é daqueles dias em que tenho uma hora para aprender o que normalmente demoraria uns dois dias.

Fora o trabalho (vou ter que desenhar rsrsrsrsr) tenho a minha mana caçula (e caloira) junto de mim! Happiness! Vou ver de camarote como ela vai viver o ano de caloira em Coimbra o que me está a deixar cheia de expectativas (eu que fiz a faculdade numa faculdade de letras de Lisboa anti-tradição académica :( ).

O fim de semana revelou-se muito bom. 

Uma manifestação que me encheu de orgulho. É muito bom, quando mesmo quando por razões lamentáveis, são os portugueses, cidadãos, homens, mulheres, crianças, velhos e novos, que me dão o incentivo para manter a pequena réstia de esperança no futuro.

E o Motelx, um festival pequeno (e que espero que assim continue), com uma programação cuidada e dedicada. Não só nos brinda com grandes e recentes filmes do género horror/suspence, mas também com fitas obscuras, underground, clássicos de outros tempos ou intemporais, documentários sobre o género e as figuras que o construíram (com o cuidado de formar os aficionados) e actividades paralelas que nos abrem  o apetite. Vi dois filmes, cada um a 3 euros (preços irreais quando comparados com os cinemas mais mainstream), e fiquei satisfeita com ambos (pormenores em breve n´A Viela do Ócio).

O resto foi conversa. Literalmente. Conversa com os amigos. Quem melhor para falar? E nestes tempo de indefinição muitas vezes não há nada mais terapêutico do que desabafar com nos amigos.

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