29.11.12




Pode parecer inocente mas não há coisa que me deite mais abaixo (até mais do que a minha mana caçula achar, às vezes, que sou mãe dela) do que a inveja de pessoas que julgava amigas. Atenção não é aquela coisa do "ela tem aquilo e eu também gostava de ter" isto é legítimo. Falo daquelas pessoas que estão tão insatisfeitas consigo que tudo nos outros lhes parece melhor e imerecido. Mas o que me deixa mesmo pelo chão é eu só perceber isso demasiado tarde.




Melancholia
Charles Bukowski

the history of melancholia
includes all of us.
me, I writhe in dirty sheets
while staring at blue walls
and nothing.
I have gotten so used to melancholia
that
I greet it like an old
friend.
I will now do 15 minutes of grieving
for the lost redhead,
I tell the gods.
I do it and feel quite bad
quite sad,
then I rise
CLEANSED
even though nothing
is solved.
that’s what I get for kicking
religion in the ass.

I should have kicked the redhead
in the ass
where her brains and her bread and
butter are
at …
but, no, I’ve felt sad
about everything:
the lost redhead was just another
smash in a lifelong
loss …
I listen to drums on the radio now
and grin.
there is something wrong with me
besides
melancholia.

28.11.12


Gilda



Efeitos da crise: numa serie de sítios a nota falsa. No mundo rural as velhotas que foram desencantar os tostões ao fundo das meias e os querem fazer passar por cêntimos.

The Wednesday Breakdown




27.11.12




Primeiro há o projecto: fazer brinquedos, para todas as idades, que ensinem princípios de várias áreas da ciência, ser se chato. Projecto criado por jovens licenciados que rapidamente se tornou um sucesso.

Depois há a solidariedade: se forem fãs da página do Science4you no Facebook (um like) estão a ajudar na doação de brinquedos para o IPO. Não há dúvidas pois não?






A vantagem de tomar, todos os dias úteis durante meses, o café no mesmo estabelecimento, na aldeia mais nos quintos dos arredores de Coimbra é que em vez de me deixarem o café pago, deixam um bagacito!


Eu iria mais para a dor ciática. 
Com isto nas costas/perna há um mês  e ainda tem que ser a minha  (querida)mana mais nova a apanhar-me as coisas do chão...

Blog vestido para o Inverno! Adorei a foto do header, tirada ontem, num daqueles dias de chuva/sol, momento único. O que acham?

Da morte


Tenho uma maneira muito própria de lidar com a morte, tal como qualquer um suponho, mas talvez a minha seja mais peculiar porque é a morte e os mortos o âmago da minha área de investigação (a área de trabalho embora intersecte em alguns momentos a de estudo é neste momento distinta). 
De um modo geral investigo  a evolução do Homem mas a partir de material ósseo antigo o que me faz conhecer e investigar também a forma como esses ossos chegaram até mim, o modo como foram enterrados e tratados de maneira a aprender com os mortos como eram os vivos. Na verdade é um estudo biológico e cultural interessantíssimo e que nos dá uma perspectiva sobre os vários aspectos da humanidade. Confere também a quem investiga um certo cinismo em relação à actualidade, é um problema de quem estuda a história do Homem.
Obviamente que para muita gente isto é mórbido e eu tento sempre abordar este assunto com algum tacto aqui no blog mas, sendo este uma extensão de mim, também não poderia passar ao lado dessa parte da minha vida.

Há, também, óbvias consequências para mim quando sou confrontada com a morte de conhecidos, queridos ou a própria (futura) morte. Claro que a falta física das pessoas, a saudade, é sentida de modo igual mas tudo o resto é altamente processado psicologicamente, desde formas de enterramento até ao processo de decomposição, tendo aos 27 anos disposição muito concretas em relação ao meu funeral por exemplo. E acreditem que não sou uma gótica com a mania que só lê Baudelaire.

Dito isto, em jeito de apresentação, é normal que de tempos a tempos, de uma forma ou outra aborde aqui algumas das descobertas (sobretudo a nível da cultura) que faço sobre este funesto tema. Até porque acho que a partir do momento em que entendemos que a morte é o destino final, que é inevitável, conseguimos uma maior leveza no modo como lidamos com a vida.

Hoje trago um link para um livro que achei uma verdadeira pérola. É uma obra de finais do século XIX sobre a História do Luto, deste o Egipto até à época. É importante referir que em plena época vitoriana, época do livro, a morte era tratada de perto e como algo comum, não sendo infrequente que se tirassem fotografias de entre queridos falecidos como única memória destes.


 Foto original da 1915, com uma descendente também chamada Nancy a posar junto à uma campa de uma familiar. Note-se que a pessoa morreu cerca de 100 anos antes da foto ser tirada sendo quase encarada como uma antiguidade.



A garota tem que estar sentada se não desmaia de emoção só por ouvir o Joselito. Se em 1957 pusesse um pé na Mouraria tinha uma convulsão auditiva. Era um Fado!

26.11.12

25.11.12




Página, descaradamente fotografada por mim, do livro LX60 de Joana Stichini Vilela e Nick Mrozowski, onde se recorda a inauguração da Feira Popular de Lisboa, em Entrecampos (antes localizava-se onde é hoje a Gulbenkien ainda lá estão os muros com as pequenas torres da Feira original). 
Pormenor: quem não tinha cabeça não pagava entrada.

Tenho saudades da Feira e pena por um dia não poder lá ir com os meus filhos, como fui com os meus pais.


Encontrado assim, no meio da rua, numa tarde de chuva. A mim pôs-me um sorriso na cara.

This is not a fashion blog




Não se engane quem vê aqui uma foto - fashion blog style - de um verniz. Ainda por cima com uma etiqueta a dizer edição limitada, que luxo! 
Ora embora não seja visível na foto (que juro ser a melhor de umas 20  que tirei) há ali uma frase pequenina por baixo do Edição Limitada, diz assim: "Exclusivo Outono/Inverno 2008". 
Ora eu compro coisas fashion de há 4 anos a metade do preço na kandonga e não só o verniz fica que é um mimo, como as edições limitadas são bem menos limitadas do que eu julgava.

Eu chamo-lhe verniz vintage.


The Dance of Life, 1899, Edvard Munch


Change is the law of life. And those who look only to the past or present are certain to miss the future.

John F. Kennedy


Este vídeo é absolutamente fantástico. A Sra. Pink está, mais  uma vez, a marcar a diferença. Do melhor do mundo MTV,

Coisas que achava cool antes dos 13




Ser a senhora da biblioteca itinerante.

Ainda acho. Deixei foi de ver a biblioteca.

24.11.12


Achei esta perspectiva das cidades linda. Eu apenas fui a duas, Veneza e Barcelona, e gostei do modo como o seu perfil arquitectónico está retratado. E vocês, leitores viajados do blog, o que acham das cidades que conhecem?


Companhia, num sábado carregado de chuva e cinzento, na leitura de artigos para a tese. Nas mãos, invariavelmente, uma caneca de chá. Sabem bem estes dias em que tenho que ficar compulsivamente em casa.

A mana está aqui ao lado a estudar Teoria da História de Arte mas ela é mais pessoa de capuccino.

23.11.12



"Bebemos mais um bocadinho e fomos para a cama, mas já não era a mesma coisa; nunca é - havia espaço entre nós, tinham acontecido coisas. Olhei para ela quando foi à casa de banho, vi as pregas e as dobras por baixo das suas nádegas. Pobre criatura. Pobre, pobre criatura. (...) Quando a Betty regressou, não cantámos, nem rimos, nem sequer discutimos. Sentá-mo-nos às escuras, a fumar; e, quando fomos dormir, eu não pus os pés no corpo dela, nem ela no meu, como costumávamos fazer. Dormimos sem nos tocarmos.
Ambos tínhamos sido roubados."

Charles Bukowski in Correios, o livro onde o homem se estripa para deixar surgir o escritor

:)


22.11.12

O que queres da vida?




Sentir esperança no dia antes de morrer. Serenidade no dia da minha morte.


Gosto de sonhar. Muitas noites deito-me e tento imaginar o sítio onde deixei o sonho da noite anterior. Por vezes consigo continuar daí. Passo semanas a sonhar o mesmo sonho, mas não em repeat, evoluindo na história do sonho. Por vezes não gosto do modo como se vai desenrolando e então faço um recomeço a partir de algum ponto anterior. Escrevo de olhos cerrados verdadeiros tomos de romances. Quando acordo tenho uma ligeira recordação do que sonhei mas se não me esforço por a reter o sonho foge-me e nunca mais o volto a encontrar. Costumo escrever num pequeno caderno que tenho à cabeceira palavras-chave que me fazem recordar esse local que deixei suspenso: cavalo, ombro, forte, segredo, nó, ananás, caixa, salamandra...

Hoje estou exausta. Não vou olhar para o caderno.

Fanny volta por favor



Fica confirmado, por mais que me custe admitir, que o Malhoa Avô é o membro mais talentoso da família.

O Papa escreve um livro. Fala-se de burros e vacas.

Linda esta ponte e  este sítio que não só estão no meu local de trabalho como são o meu trabalho :) Coisas boas portanto

Passei só para dizer que este está a ser dos melhores dias do ano. este Sol de Inverno, quentinho ao meio do dia junto com passeios de trabalho pelo meio da natureza é do melhor. Aquece mais do que a pele.

21.11.12


Quem é que chama violino a uma cor de tinta de cabelo? A mesma pessoa que se lembrou do caju para um fruto?

Stones Vintage




Dias e dias em que penso apenas nos minutos que passam. Horas vazias, cheias apenas de ocas tarefas repetidas tantas vezes como as noites de Sherazade. Chegar a casa, fazer o jantar, preparar o dia seguinte, buscar consolo no livro amigo e naquela música que nos alivia o espírito momentos antes de carregar no play do episódio que ficou a meio, interrompido pelo sono. Depois começa tudo outra vez. Há momentos em que as coisas não nos parecem mais que isto, momentos regulares e mornos que se seguem uns aos outros. Em dado dia, algo me abana a existência, dou conta do desperdício de tempo, sobretudo pela atitude. Removo a cara suspensa do dia a dia e vou ter com a A. A minha amiga A. é uma aquisição tardia na minha vida, já depois da faculdade, começou por ser colega de trabalho mas rapidamente ficámos amigas. Ambas, ela por ser workaholic e eu por desleixo, deixámos de nos ver e falar com a regularidade que o bem da companhia uma da outra  exigiria. Hoje combinámos um lanche. Café para esta, chá para ela e brigadeiros em miniatura para ambas. Foi um rolar de palavras ansiosas por contar tanta coisa, felizes pela partilha. No final, cada uma para seu lado, levámos na cara o sorriso que a outra tinha pintado, a lembrar-nos porque é bom estar nesta vida.



  
Afinal a culpa é da biologia.

Coisas boas de ser andarilha...




...provar Palha de Abrantes, em Abrantes.

A educação espiritual tem muitos caminhos




My father considered a walk among the mountains as the equivalent of churchgoing.

Aldous Huxley





Lá em casa somos todos fãs do Natal. Eu não sou católica e nada ligo ao significado religioso, para mim Natal significa Família, união e partilha.

Por isso a pouco e pouco a nazi natalícia que há em mim vai-se apoderando da minha vida e das suas cercanias (A.K.A. pessoas, lugares...). Este fim de semana não resisti. Apesar de viver num T1, com a minha mana, e de este ser numas águas furtadas onde quase mais ninguém vai além de nós decidi que tinha que ir natalizar a casa. Não foi nada de especial, mas a rena para colocar na porta, comprada no chinês por menos de 2 euros, deu o toque necessário, foi económica e agora há mais uma razão para sorrir sempre que entramos em casa.


The Wednesday Breakdown




20.11.12



"O que talvez não nos ocorra tão amiúde é que depois da sua explosão, a ideologia punk (que por sua vez é enformada por ideologias que a antecederam) presidiu a todas as grandes transformações que tiveram lugar na música popular. Passo a citar: o surgimento das editoras independentes, a revolução da música de dança com o DJ no papel de produtor de cultura, e até o grunge de Seattle que só não foi puro heavy metal por causa do punk. Mas o seu legado mais permanente é, sem dúvida, o caos instalado na industria da música (e de todas as culturas e da comunicação em geral) com a generalização do download ilegal e da incapacidade de os departamentos de marketing para destingirem uns artistas dos outros, pois já não tem dinheiro para o fazer."

Miguel Francisco Cadete no Editorial da uma edição notável da revista (que saudades do jornal semanal) Blitz sobre o punk

Dando assim aos consumidores a decisão derradeira de mandar os Milli Vannilli desta vida para outro planeta e ficar a ouvir o autêntico, pelo menos para si.

Há muito músico e consumidor de música que negligencia o género punk, primeiro porque não o associa a uma imagem bonita, clean (que chato a tipa nem tem mamas boas e depois aparece com o buço por fazer), e depois porque, de um modo geral, não parece ser o género mais audível para trabalhar, relaxar ou andar de autocarro. Mas isso é um erro. Punk (que como todos sabem é uma atitude) é mais que uma chiadeira infernal de guitarra, baixo, bateria (e para isso digo sempre que se consuma a discografia dos The Clash de ponta a ponta, que se oiça Patti Smith ou mesmo Blondie) oferecendo uma diversidade genuina e, ao contrário do que muitas vezes se julga com boas letras.

Eu sou fã, e menos conhecedora do que gostaria, de algumas bandas e sim um concerto de punk é coisa de se pensar que se vai morrer, género experiência extra corporal (aconteceu em 2001 num Garage sem pitas mas com Dead Kennedys - gabinete de marketing do punk mais a vez a descobrir dos melhores nomes de bandas ever - dentro).

O giro, hoje, é ver as marcas que deixou em tantos géneros, músicos e na própria industria. 

A solítária mulher da ilha de San Nicolas




Esta é uma foto da mulher solitária da Ilha de San Nicolas. 

A sua tribo foi dizimada em 1814 e em 1835 os últimos sobreviventes foram retirados da ilha. Todos menos a mulher solitária. Desconhece-se a razão da sua permanência insular.

Viveu 18 anos apenas consigo na pequena ilha. Quando foi encontrada, e embora não fosse capaz de comunicar verbalmente, maravilhou-se com a civilização. Foi esta, por via da "nova" alimentação que a matou, por problemas relacionados com o aparelho digestivo, apenas sete semanas depois de "salva", estimando-se que tivesse cerca de 50 anos.

Irónico não?

Thoreau chamava-lhe um doce.

Mais aqui.
  

NO TIME



Sem tempo para nada, nem para pequeno-almoço pela manhã. Há semanas assim.

Não há como bater o Rei


Um pouco dance

Um pouco country


Muito de soul






Alice: But I don't want to go among mad people.
The Cat:
Oh, you can't help that. We're all mad here. I'm mad. You're mad.
Alice:
How do you know I'm mad?
The Cat:
You must be. Or you wouldn't have come here.
Alice:
And how do you know that you're mad?
The Cat:
To begin with, a dog's not mad. You grant that?
Alice:
I suppose so,
The Cat:
Well, then, you see, a dog growls when it's angry, and wags its tail when it's pleased. Now I growl when I'm pleased, and wag my tail when I'm angry. Therefore I'm mad.

16.11.12


Mas quem é que vai para psicologia por não entrar em medicina? Daqui a nada os que não entram em psicologia vão para astrologia...

Palavra de honra que estes frustrados da medicina que se põem a tirar cursos (que na sua mente são) aparentados e depois não tem brio nenhum no que tiram e exercem me tiram do sério.



"A eternidade não existe. Um dia o planeta desaparecerá e o Universo não saberá que nós existimos."

José Saramago , faria hoje 90 anos

Pressinto um fim de semana melancólico



Ontem o Google estava assim



Homenagem a Sousa-Cardozo.

Eu cá adorei o galgo.

15.11.12

Poderoso






Time for you and time for me,
And time yet for a hundred indecisions,
And for a hundred visions and revisions,
Before the taking of toast and tea

    T.S. Eliot
  
É, cá por casa, norma. Entre duas actividades distintas uma chávena de chá para aclarar a mente, por ideias em ordem e sobretudo permitir a mim mesma um momento, único, de alheamento.

CFBDSIR2149




 O nome do planeta errante, descoberto recentemente, que não órbita em torno de qualquer estrela, movimentando-se com total liberdade.

Aqui está uma notícia mais detalhada sobre o curioso fenómeno que parece ser mesmo um planeta.


14.11.12




Nem sei muito bem o que pensar sobre os confrontos de hoje.

Apenas que eu não agiria assim. Mas que entendo as acções de quem vê os seus direitos atropelados. Quando não há pão para a boca  não há como criticar.

O meu protesto, provavelmente, vai ser partir.


Para Calpurnia, sua mulher

Não vais acreditar na saudade que me possui. A razão principal é o meu amor e o facto de não me habituar a estarmos tão longe um do outro. Acontece então que passo acordado a maior parte da noite, pensado em ti; e de dia, quando chega a hora em que te visitava, os meus passos levam-me, verdade seja dita, ao teu quarto, mas não te encontrando aí, regresso de coração descontrolado e triste, qual amante rejeitado. O único momento em que estou livre destes tormentos é quando estou na taverna, extenuado, na companhia dos meus amigos. Pensa tu o que tem sido a minha vida, quando só encontro o repouso na labuta, e o meu consolo no infortúnio e na angustia. Adeus.

Plínio, o Novo (61 d.C. - 112 d.C.)

God has given you one face, and you make yourself another
 
William Shakespeare
 
 


A man's face is his autobiography. A woman's face is her work of fiction.
 
Oscar Wilde

The Wednesday Breakdown



De tempos a tempos faz bem voltar aquilo que amamos







Depois da visita de Merkel Portugal conhece finalmente o sentimento de ser colónia. 
(ou pelo menos assim transpareceu no mediatismo que rodeou a coisa)



O lado errado da blogosfera, onde se escondem muitas almas amarguradas, mal resolvidas e nojentas em geral. Boa reportagem, aqui.

Leio os blogs de que gosto, não tenho necessariamente que concordar com eles em tudo, mas há elos e pontos em comum. Aqueles que me desagradam, me irritam ou enfastiam deixam de me motivar e não volto. É simples, poupa-se tempo e aumenta-se a felicidade.
Eu continuo a dizer que quero este espaço pequeno, intimo e  desconhecido.

A Dor Tem um Elemento de Vazio




A Dor - tem um Elemento de Vazio -
Não se consegue lembrar
De quando começou - ou se houve
Um tempo em que não existiu -

Não tem Futuro - para lá de si própria -
O seu Infinito contém
O seu Passado - iluminado para aperceber
Novas Épocas - de Dor.

Emily Dickinson (sec. XIX), in "Poemas e Cartas"
Tradução de Nuno Júdice

Dos 15 dias que tenho passado sem me mexer (tirando no trabalho em que subo e desço montes como ninguém)




"A ciatalgia, também conhecida como ciática, é uma dor na perna ( e nas costas pelos vistos) devido à irritação ou compressão do nervo ciático. Essa dor geralmente sente-se desde a parte posterior da coxa até à parte posterior da panturrilha (palavra nova), e pode-se estender até aos quadris e aos pés (confere). Para além da dor, pode haver entorpecimento e dificuldade de movimentação e controle da perna(ainda não se transformaram nisto estão mais para a imobilidade total).

A ciática é geralmente causada pela compressão da raiz do nervo na espinha lombar, se bem que também pode ocorrer devido à compressão do próprio nervo ciático (m-e-d-o).
Pode ser classificada em dois tipos:
  • A "verdadeira ciática" – É causada pela compressão na raiz do nervo por uma hérnia de disco, engrossando e enlargando e/ou desalinhando a vértebra (vai de retro).
  • A "pseudo-ciática" – É causada pela compressão de secções mais periféricas do nervo, geralmente através de tensão de tecido mole no piriforme ou outro músculo relacionado (se esta é a hipótese mais simpática que seja esta).
Hábitos e posturas não-saudáveis, como ficar um excessivo tempo sentado (de novo, confere, horas dentro de um carro) ou dormir em posição fetal (confere duplamente, diz que é de ter nascido prematura), juntamente com alongamento e exercício físico insuficiente (pois...) das áreas miofasciais relevantes, podem ocasionar problemas vertebrais e no tecido mole associados à ciática.
Ciática também pode ocorrer durante a fase tardia da gravidez (já tinha dado conta, julgo eu, embora pelo Correio da Manhã seja bastante comum)."

Info da Wikipédia, () meus

Notas breves:
1. Não tentar confirmar diagnósticos na wikipédia. Já ando para aqui a pensar que tenho uma hérnia discal ou pior...
2. Tratar com thermacare. Fui à farmácia  e trouxe para experimentar. Fico sempre em pulgas quando tenho coisas da TV para estrear.
3.Isto provavelmente vai lá com homeopatia que fisioterapia para mim é só perda de tempo (e dinheiro).
4. Vou ali fazer uma TAC e já venho ok?

13.11.12


Soldados comemorando o dia do Armistício



Como fez notar um leitor deste blog o dia de São Martinho é também (nos EUA) o dia dos Veteranos. Isso fez-me alguma curiosidade e fui procurar as raízes de tal data. Não foi preciso procurar muito, o dia - 11 de Novembro - foi o dia do Armistício na Primeira Grande Guerra, que os EUA adoptaram para homenagear os seus veteranos. É preciso ver que à data muitos dos combatentes da guerra civil era pais ou avós daqueles que combateram na WWI e que mais tarde esses mesmos combatentes foram pais ou avós dos combatentes na WWII. 

São estas coisas que me lembram como os EUA são um país com uma história ainda tão curta. Os westerns, que para os americanos retratam uma coisa tão do passado, equivalem a que D. João I fizesse encenações sobre a conquista de território aos muçulmanos.

Um artigo sobre as guerras e imagens mais iconográficas da história dos EUA (e do mundo já que pelos livros e filmes somos bombardeados com informação sobre estes momentos) pode ser lido aqui.

12.11.12

À consideração da senhora Jonet






Marcas de corte em osso do paleolítico (mais de 10 000 anos) o que prova que os nossos antepassados não viviam acima das suas possibilidades e ainda comiam bifes (uns bafejados pela sorte).

Sobre bifes de elefante que os madrilenos comiam ver aqui.

Word Killer


Detetar

Como: Um homem foi detetado ontem!

BUM!!!

Bjork faz anos hoje




Mas a prenda foi para mim quando um amigo postou esta música no facebook. Não fazia ideia de que existia tal gravação e ainda por cima a primeira da senhora a cantar.

11.11.12

(LOVE)






Estou um pouco farta da visita da Sr. Merkel e ela ainda não aconteceu. Não me venham com protestos que já cá tivemos o Khadafi (e esse até falou na Universidade de Lisboa) e a Cimeira das Lajes e para além disso a senhora não nos colocou onde estamos, foram os nossos governante, (em parte eleitos por nós) e uma história de 900 anos em que não se soube criar e aplicar, dinheiro, conhecimento, tecnologia, etc, etc.



"Acho que era melhor como rapaz do que sou como homem, admiti perante o lobo, com tristeza.
Porque é que não esperas até passares um pouco mais de tempo como homem antes de tomares essa decisão?, sugeriu ele."

Robin Hobb in  A Vingança do Assassino (Volume IV)


Os castings do Partido Republicano dos USA são assim para o assustador. Os candidatos tem sempre uma espessura do tipo concorrente da casa dos segredos.

A TV na VH1 do sítio onde tomo café lembrou-me disto




Podia ser igualmente a rubrica "Lili de onde vem o teu requintado gosto musica" já que tenho em casa uma K7 Dance Power com isto.

Mais um pequeno passo para o auto conhecimento




Freud nasceu no mesmo dia que eu!



Palavra que não sei se os vizinhos do prédio ao lado se estão a tourear, pinar ou matar! E isso assusta.

10.11.12




Tenho um álbum no facebook com imagens de gente do cinema, das artes, da música, etc. Hoje acrescentei uma de Bowie vintage. O facebook pede-me, ao mesmo tempo que destaca a cara do Sr. Bowie, se quero marcar o amigo. Fiquei vaidosa o resto do dia.

8.11.12


E esta que vos escreve está realmente meia enlouquecida. Uma semana de muito trabalho, vários ajustes de rotina e dores corporais tolas afastou-me dos vossos blogs. É giro como podemos ter saudades de ler  essas "casas" de gente que nem conhecemos. 
Gosto de escolher dedicar o meu tempo a ler os vosso posts, um tempo em que sei que não vou fazer mais nada a não ser beber uma caneca de chá e comentar se assim o entender. É esse tempo, e sobretudo essa serenidade dentro da cabeça, que me tem faltado. Mas este fim de semana não falho (até porque tenho que estar de castigo, deitada com um saco de água quente nas costas, depois explico) e até vão ficar fartos de tantos comentários. :)

See you soon.


A necessidade aguça o engenho já se diz há muito tempo.
É normal que quando todos os dias nos tiram mais algum do que ganhamos se corte no excesso e embora julgue a cultura essencial, parte daquilo que somos e do que nos forma, não almoço Lynchs, lancho Joyces ou janto The Smiths com batatas. Assim, e como gosto de ter acesso aos meus bens culturais (que me previnem depressões, me fazem prescindir de viagens para fora ou encarar gente dispensável), há que caçar com gato.
Aqui me assumo então, sou uma papa passatempos, daqueles que dão bilhetes, livros, dvd´s... e partilho hoje um segredo para quem é da região de Coimbra. Há na RUC (Rádio Universidade de Coimbra - emissão online aqui) um programa nas tardes de segunda chamado Culturama. Este simpático programa para além de nos brindar com boa música (o que é comum na RUC) oferece entradas (e recomendações) para  praticamente tudo o que é espectáculo interessante em Coimbra.
Esta semana, estava eu a andar de carro pelo trabalho, decido ligar para ganhar bilhetes para o cinema. E foi assim, ganhei.

O filme foi uma batalha, uma hipnose de duas horas e meia e uma rendição. Do melhor que vi até hoje. E felizmente vi-o numa sala de cinema. Obrigada RUC.








Anjinhos de Natal


Já recebi o mail com o meu Anjinho de Natal, para o qual vou comprar um presente especial e que vai fazer realmente a diferença.

Para terem o vosso basta irem ao site, mandar um mail a pedir um anjinho, quando receberem a confirmação, comprar o presente, embrulhar e enviar. 

Dia 24 de Dezembro vai estar por baixo de uma árvore de Natal. Para muitas crianças será o único.



"there, on our favourite seat, the silver light of the moon struck a half-reclining figure, snowy white... something dark stood behind the seat where the white figure shone, and bent over it. What it was, whether man or beast, I could not tell."

Bram Stoker in  Drácula

165 anos do nascimento de Bram Stoker, hoje. Um pouco menos desde aquele momento em que depois de um desafio entre amigos regado a álcool  nascem duas obras imortais da literatura: Drácula pela mão de Bram Stoker e Frankenstein por Mary Shelley. Momentos sombriamente iluminados esses.

Li Drácula aos 14 anos e desde aí talvez tenha voltado ao livro umas quatro ou cinco vezes e acho nele sempre algo novo. Mais do que o lado romântico, esotérico, étnico ou mesmo histórico o que me surpreende sempre é a forma - um diário - tão frequentemente usada mas aqui com uma fineza especial, transmitindo-nos apenas aquilo que quem escreve conhece e mantendo-nos na obscuridade quanto ao resto (um truque muito a la Hitchcock) e pela facilidade com que se lêem 500 páginas de um romance com quase 150 anos.

Quando chegar a Lisboa vou retirá-lo da estante e colocar na pilha dos livros  a (re)ler em breve.