31.8.14




Eu sei que está calor e tal mas se vão levar com um balde de água gelada na cabeça pelo menos façam uma doação a uma instituição que o mereça. Sem isso é só um acto parvo.

30.8.14




O Jardim

Consideremos o jardim, mundo de pequenas coisas,
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Sequências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparência de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.

Geometria que respira errante e ritmada,
varandas verdes, direcções de primavera,
ramos em que se regressa ao espaço azul,
curvas vagarosas, pulsações de uma ordem
composta pelo vento em sinuosas palmas.

Um murmúrio de omissões, um cântico do ócio.
Eu vou contigo, voz silenciosa, voz serena.
Sou uma pequena folha na felicidade do ar.
Durmo desperto, sigo estes meandros volúveis.
É aqui, é aqui que se renova a luz.

António Ramos Rosa, in "Volante Verde"

Cover me Up!





From London (especialmente para a minha querida C. da Felicidade)



Último vestígio do que seria a casa da rainha Anne. Neste caso o local dos seus banhos.
Foi descoberto depois de trabalhos de arqueologia no que é hoje um jardim.


Todo o sistema nervoso humano.
Welcome Collection (o melhor sítio em Londres para comprar souveniers e livros baratos)


Das primeiras fotografias encenadas. Ainda hoje não se conseguiu perceber como é que o autor se removeu da imagem.
Colecção do Victoria & Albert Museum. 


Influência das descobertas egípcias na moda dos anos 20.
Colecção do Victoria & Albert Museum. 


A entrada do Museu Marítimo. 


Um esquilo fofinho que me fez saltar de terror quando se  largou a atacar-me os pés.


Também há gatos em Londres. Este fazia-me companhia todos os dias quando saía de casa.


Bancos na London Library.


Aquiles a ser mergulhado nas águas pela sua mãe.
Colecção do Victoria & Albert Museum.  


A linha de Greenwitch.


De e para casa percorria este caminha à beira do Regents Canal. Muitas pessoas vivem aqui, no interior dos barquinhos que se vêem lá ao fundo.


Batido de Oreo para retemperar as forças.


E depois há coisas assim... estamos a andar na rua, apenas a observar as pessoas e os lugares, e damos com uma casa onde o Darwin viveu.



Na estação de St. Pancas. 
A meter o bedelho onde não sou chamada.




Brinquedos articulados de origem grega.
British Museum.


A estação de St. Pancas.
Lindissíma.


As montras nas lojas turisticas em frente ao British Museum.


Isto é importante. Decorem este nome porque esta é a livraria mais incrível de Londres.
Primeiro tem uma organização por temas muito fluida e original. Depois tem uma secção enorme de saldos. Por último podemos gastar uma tarde a ler o que comprámos na cafetaria porque é dos locais mais acolhedores de Londres. (sim eu fiquei com vontade de trabalhar ali)


Verdadeiros braços de Tiranossauro.
The Natural History Museum.


Desenhos paleontológicos. Muito semelhantes a desenhos arqueológicos.
The Natural History Museum.


Arquitectura biológica.
The Natural History Museum.


Uma praia londina.


Num mercado.
(fiquei fã destes mercados)


Um dos sítios mais curiosos que visitei. Um cemitério - St. Pancras Old Graveyard - dos séx. XVIII e XVX.
Aqui as lápides que foram recolhidas depois de se destruir parte do cemitério para construir uma linha de caminho de ferro. Foram colocadas em torno desta árvore que com os anos foi crescendo e engolindo as lápides. agora fazem parte da própria árvore.


Mais uma imagem do mesmo cemitério. 
A lápide do professor de Charles Dickens!!

                                   

Ainda no mesmo local. 
O mausoléu que inspirou o autor que criou as famosas cabines telefónicas vermelhas.


O banco onde os Beatles sentaram os seus populares traseiros, um dia em 1968. 
(sim... ainda no mesmo cemitério)




Um berço medieval.
Victoria & Albert Museum.


A moda através dos séculos. 
Uma mina de ouro para qualquer visitante feminina.
Victoria & Albert Museum.


Pelo aspecto podem não acreditar mas isto foi das melhores coisitas que eu comi na vida.
Comprado na rua ao Pie Minister (ai o humor inglês) é composto por uma tarte de carne e bacon, molho de carne, puré de batata (delicioso), puré de ervilhas, cebola caramelizada e queijo ralado.


Para finalizar: comida vietnamita (deliciosa) acompanhada por dois amigos que me souberam receber tão bem que o gosto e admiração que desenvolvi pela cidade é só culpa deles.