13.3.13

Os Bieber da minha vida



Antes do meu tempo eram os Take That, os Boyzone e os East 17.
No meu tempo eram as Spice Girls, os Backstreet Boys, as All Saints, os N Sync e até os Aqua.
Depois do meu tempo foram os DZRT, os Tokio Hotel, os Paramore e Jonas Brothers. 
Agora é o tempo do Bieber.

A sua função (para além de darem na MTV e fazerem as capas da Bravo) é deslumbrarem-nos, dizer "olá tu cresceste, tens hormonas diferentes e agora gostas de música por quem a cantar ser giro" e desaparecerem, assim que crescermos mais um pouco, para nos deixarem com uma certa vergonha secreta  durante os  próximos 20 anos.

Faz parte da vida. Não é razão para embaraço. São mais parvos aqueles que criticam, provavelmente também com telhados de vidro, que nunca souberam assumir os gostos que já tiveram. 

E um bem haja às mães que vão com os filhos mesmo sabendo que é uma fase.

P.s. Post dedicado à minha mana caçula que achou por bem inscrever nas obrigações familiares idas a concertos dos DZRT e dos Black Eyed Peas.

9 comentários:

  1. Ainda hoje vou ao Youtube ouvir as músicas que gostávamos na adolescência, assim numa espécie de momento nostálgico :) Querendo ou não, aquelas músicas marcaram uma geração!

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  2. os BEP? really? parece-me que anda aí desculpa (ah é por causa dos miúdos) para ir ao concerto

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    1. Plo amor das entidades divinas!!! Felizmente já passou e agora é uma decente companheira de concertos.

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  3. mas que c*****o estão a fazer os BEP no meio desta azeiteirada toda????????????????

    Só mesmo serem super-populares. Porque a substância nada tem a ver.

    :)))

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    1. Neste caso foi mesmo porque ela agora sente vergonha de ter sido fã. Mas assume.

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  4. ? o que eu queria dizer é que uma banda com mensagem, ritmo e originalidade como os BEP nada têm a ver com o resto da malta referida no post.

    Mas há bons exemplos de transições pop/rock para rock a sério... o album Bone de Tim Booth dos James por exemplo...

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    1. Por isso foi mencionada apenas no post scriptum... mas não sou fã e não gosto por isso não posso tecer mais considerações. De James gosto mas também não sou grande conhecedora.

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  5. Se bem que... cá entre as 4 pessoas que lerem isto... Depois de Bridging the Gap... a coisa nunca mais rolou ao nível máximo...

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