30.1.13





Tenho um pensamento burbulhante. Que nem de perto nem de longe se reflete na minha escrita mas que em grande peso se reflecte na minha sanidade. A juntar às mil ideias por segundo existem outros tantos objectivos diários que me proponho realizar mas como desorganizada que sou nunca consigo concretizar plenamente. Segue-se um sabor a frustração.
Trabalhar, escrever nos blogs, fazer aquela cahe a caminho de casa, passar no Pingo Doce e comprar um frango assado, ver o filme que vai dar na RTP2, escrever o parecer técnico, conseguir ler 30 minutos por dia o livro do momento, acabar o Expresso, despachar pelo menos uma referência bibliográfica da tese, preparar o almoço do dia seguinte, ver um ou dois episódios de Californication....

Chega a ser exasperante...sobretudo a sede que tenho de ler, ver e ouvir tudo o que quero...e nunca páram de sair livros, filmes ou álbuns que quero conhecer. É uma sede nunca sacviada. Por isso há um momento em que temos que parar com esta mania do multitasking e fazer apenas uma coisa, por inteiro e em plenitude. Foi o que andei a fazer por estes dias.
Sábado foi dia de passear sem destino a tarde toda e de chegar a casa tão bem disposta que o culminar foi a montagem de um móvel que tinha comprado Há uma semana mas que ainda não tinha tido vontade de tornar inteiro. Isto ao ouvir, de uma ponta à outra, um álbum dos The Smiths.
Domingo e segundo foram para dedicar à tese (excluindo, claro, as horas de trabalho) e está a ficar finalmente bem ao meu gosto e a dar resultados muito interessantes.

Diminuir a velocidade por apenas três dias já me fez dormir melhor e pacificou-me a alma. Venha de lá essa semana! :)

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