28.12.12

O ano em coisas, Cap.2: festarolas e rambóias



Moi, a meio do jantar de aniversário nº1, obviamente no Bairro Alto (a cara já não engana)


Ao contrário da maior parte dos amigos nunca achei grande piada aos jantares em casa das pessoas, nem a dar jantares na minha casa, preferindo sempre os restaurantes. Este ano, depois de muita pressão, lá me deixei convencer e fui a não um mas cinco jantares em casa de amigos. Pode não parecer mas esta é uma evolução enooorme. Pode ser que para o ano seja a minha vez de agradecer com um jantar (já ser eu a cozinhar é outra longa história).


Coisas que acompanham os jantares em casa de amigos (lá atrás o que se chama de "entreter tempo a brincar com o saca-rochas")


Sinto que passei metade do ano a sair para o mesmo bar árabe. E era bom. Quase sempre a fazer o fecho do estabelecimento. De vez em quando fumando uma shisha ao mesmo tempo que um chá flor do deserto me aquecia. A conversa, entre filmes, o futebol dos meninos, e os desabafos e esmiuçamentos das meninas eram sempre boas.


 Bar árabe 1 - o batido

 Bar árabe 2 - o tango

Bar árabe 3 - a shisha

Seguem-se os aniversários. Como pessoa um tanto ou quanto anti social faço por ir aos aniversários, sempre dá para colocar o pé fora de casa e conhecer gente nova. Este ano foram alguns, quase todos com sede no Bairro, passando por dois dos meus bares de eleição, o Salto Alto e o Faia, com os seus mojitos de meio litro a 5 euros.


Uma das minhas prendas de aniversário. Correu a cabeça de toda a gente (essas fotos estão impedidas de aparecer no blog)

Não é um ano normal sem pelo menos três jantares no chinês de Coimbra. Esta foto foi do meu aniversário (gosto do nome do vinho - União) 

Sempre pensei que o céu  é ter dinheiro para ir a todos os concertos que quero. Não sendo possível (aiai como fui perder o Jack White) temos que nos governar com o que há. Este ano as opções recaíram nos três dias de Optimus Alive (sempre mais barato porque vou dormir a casa e com cartaz imbatível), no dia de Eddie Vedder no Sudoeste e finalmente, num festival que tem um lugar muito grande no meu coração, o Bons sons em Cem Soldos.

 
Alive 1 - Os pés

 
Alive 2 - Os Radiohead
   
 
Sudoeste 1 - Por do Sol como só o Alentejo tem

 
Sudoeste 2 - Eddie Vedder


Definitivamente o melhor concerto a que assisti foi de Munford and Sons no Optimus, seguido pelo do Eddie e em terceiro o de Radiohead. Do que não fui ver propositadamente e me agradou muito posso citar The Killls (uiui que concerto), The Cure, Tricky, Soaked Lamb, Maria João e Mário Laginha, Richie Campell...

 

 
Sudoeste 3 - Coisas que se fazem entre concertos

Este ano não deu para mais, nem festas de aldeia, nem queimas, nem nada. Shame on you Lili.


 Sudoeste - Lili a comer

Bons Sons - Lili a beber

 Alive - Lili a comer

E depois os dois  grandes momentos de confraternização do ano, o jantar de natal dos amigos da universidade (lindos, lindos, lindos)


e ver jogos de futebol (eu vou essencialmente pelos caracóis).

Já com muitas saudades desta combinação.

P.s. Faltava aqui falar de algumas coisas importantes. De como descobri o Cais do Sodré, com o Roterdão como principal poiso, mas também, quando é para gozar a valer nas noites do Tókia e do Copenhaga. Para beber vinho a copo nada melhor que o Povo. Novo no meu mapa de saídas é o Primeiro Andar, colado ao Coliseu de Lisboa - entrada pela porta lateral ao cima do rampa do Coliseu - que é um género de cooperativa, com boa comida, boa bebida e bons concertos. Em Coimbra embora goste de praça só lá fui para ir ao Pop Fresh. Por razoes estapafurdias conheci finalmente o Shot´s Bar (mas fugi antes de se tornar perigoso) e assentei raizes na zona da Sé Velha. Em Ferreira do Alentejo, por favor, não ponham o pé fora de casa à noite.

(continua) 

2 comentários:

  1. Belas fotos, gosto muito da primeira, eheheh! Tu tens a tua do jantar do Chinês?

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    1. :) Obrigada! Nãooo, manda para o mail! Já agora feliz 2013!!

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