25.2.16


O certo é que quando nasci já Bowie tinha feito tudo o que foi preciso para ser recordado. Fez, no entanto, ainda algo novo, o veículo por que nós o conhecemos (nós os nascidos de 80), Labyrinth. O filme condensa todo o Bowie. O camaleão, obviamente, o criativo e o coração. Um monumento kitsh, eu sei, mas um monumento a Bowie. Ter a capacidade de se subtrair isto de um filme com marretas e duendes/ anões é a marca da virtude.

Depois de um interregno não podia deixar de aqui escrever sobre a notícia que ainda marca 2016. Penso que a melhor coisa que li por essa rede fora foi mesmo uma frase que dizia algo como isto"Não chores um mundo sem Bowie porque isso quer dizer que viveste num mundo com Bowie".

Pois... A realidade é que muita gente pensa no que é que Bowie tem. Tem todo o século XX (música, literatura, arte), o antes de Bowie - absorvido na sua obra -, o durante Bowie - a sua obra - e o pós-Bowie (e neste campo fico expectante embora reconheça, sem por ela ter dado conta até agora, a sua influência em mais gente do que inicialmente notei, como Perfume Genius).

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