8.4.13

Umas quantas postas de pescada pascais



Bem sei que a Páscoa já foi há uma  semana mas como toda a gente sabe se o Carnaval são três dias a Páscoa são três meses, contando com a quaresma e os dias até à Ascenção, razão pela qual este texto ainda faz todo o sentido.

- Numa manobra não tão inédita tivemos direito a uma ressurreição, em directo, na RTP. Com a bênção papal, que é como quem diz, do Dr. Mário Soares.

- Como se sabe o Universo pede equilíbrio e por isso, não podendo ter dois canalhas do pior com direito de antena ao mesmo tempo. Assim foi a vez do Relvas dar às de vila diogo antes que o governo seja acometido por uma desgraça pompeiana (fact). Pode ser que o Barroso lhe arranje um alto cargo para continuar a ofender todos os portugueses que, de facto, trabalham.

 - O Papa é fixe. Faz coisas fixes. Tem um ar querido. Acha que os gays podem casar porque o amor não escolhe sexo (discorda da adopção homosexual mas nestas coisas é melhor aproveitar quando a igreja dá uma mão e não ir logo a correr querer o braço).  No outro dia dei com os meus pais a chorar de emoção enquanto viam o senhor na Praça de São Pedro e eles não são assim tão fervorosos. Alguma coisa está a ser bem feita pelos lados da Santa Fé.

- O Constitucional chumbou. Única crítica? Se era para chumbar devia ter sido mais cedo e dar mais tempo ao governo para arranjar alternativas ao Orçamento. De resto...é a Constituição, estúpido. 

- Tivemos todos direito ao nosso Jesus. Eu que já tive uma paixoneta adolescente pelo Diogo Morgado nos tempo do Amo-te Teresa achei muito bem. Não só por poder puxar pelos galões da nacionalidade mas sobretudo - e para mim isso é a questão fundamental - por achar que a série é das que mais respeita os factos históricos bíblicos - a Bíblia é das melhores fontes históricas para algumas das épocas que relata - e também por esclarecer coisas que os padres não gostam de contar, como por exemplo, quem é, de onde veio e o que fez São Paulo. Acaba por ser um veículo privilegiado de ensino da história e origens da cultura do Ocidente. Acho que a SIC vai ficar sem o Dioguinho para fazer novelas...

- Confirmei que o Expresso tem os melhores, mais independentes e cultos comentadores/cronistas desta nacionalidade: Clara Ferreira Alves, José Tolentino Mendonça e Pedro Mexia. Um avé a quem nos faz pensar, reflectir e se for caso disso ir ver uma exposição, um filme ou tentar arranjar um certo livro que nos mencionam. 

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