4.4.13

A brasa à minha sardinha - Os outros (da arqueologia) - clicar no texto para ler tudinho


"Lembro-me de entrar na Faculdade, com os meus 18 anos, sem perceber realmente o que era Arqueologia , ou o que significava ser Arqueólogo. E assim continuei durante grande parte do primeiro semestre, a mergulhar neste tema e naquele, conforme as aulas e os apetites. Depressa comecei a perceber que não bastavam, nem de perto, as aulas e os apetites – necessitava de prática, ansiava por testar no mundo real o que ia aprendendo, se bem que essa prática na altura se limitava, e creio que se contínua a limitar, na maior parte dos casos, à participação voluntária (e nunca obrigatória) dos alunos em escavações no Verão. Procurei professores, e fui bem recebida. A minha primeira escavação iniciou a minha história de amor com a Arqueologia – percebi que estava a caminhar na direcção certa, e por mais que custasse levantar cedo e passar o dia ao sol, por mais cansada que estivesse ao final do dia, na verdade não custava nada, porque estava apaixonada pelo que estava a fazer, e a construir.


 
Porque é importante AMAR o que se faz. Gostar não chega. Isto é como correr a maratona, há que lutar muito, por vezes cair, querer desistir, achar forças para continuar e, se for caso disso, ter a coragem de dizer que "não é para mim". 

Daqui, um blog a seguir.
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário