15.1.13




Onde quer que o encontres
escrito, rasgado ou desenhado:
na areia, no papel, na casca de
uma árvore, na pele de um muro,
no ar que atravessar de repente
a tua voz, na terra apodrecida
sobre o meu corpo – é teu,

para sempre, o meu nome. 

MARIA DO ROSÁRIO PEDREIRA, in NENHUM NOME DEPOIS (2004), in POESIA REUNIDA Quetzal, 2012)

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