10.10.12




Fui ver o filme do Wellington ao TAGV em Coimbra. Na segunda a realizadora e alguns actores foram apresentar o filme (a vantagem de se viver numa cidade pequena, onde o filme apenas está em exibição dois dias, mas culturalmente interessada) mas eu só o consegui ir ver ontem (pronto eu admito...ontem não estava a chover).

Coisas boas:
- Definitivamente o Malkovitch, a Marisa Paredes, a Victória Guerra e o Carloto Cotta.
- A personagem que lê (só para quem viu o filme)
- A reconstrução histórica. Fazem falta filmes a sério sobre Portugal e sua história, que não sejam convencidos intelectuais ou coisas com ar de saírem dos estúdios dos morangos.
- Alguns pormenores como os nomes das personagens (Bordalo, Brites, Francisco Xavier), ou o pintor (preciosa lição sobre o registo futuro da história).
-A fotografia é bonita. 
- Consegue-se perceber a mudança mental que aqueles anos de convivência entre nacionalidades operou. E isso explica muito do que se passou depois.

Coisas menos boas/más:
-O filme dura 2,30h e não tem uma história, ou seja, tem várias linhas de acção (tipo Babel) mas demora muito a desenvolver.
- Há personagens/actores que apenas aparecem para fazer número (e gastar minutos) já que nada acrescentam. Era mais interessante passar mais tempo a desenvolver uma personagem como a de Massena do que a levar com a Denouve e a filha Mastroiani (o Paulo Pires e a Maria João Bastos também podiam desaparecer).
-Não gostei da banda sonora. Não acrescenta nada a não ser a sensação de que vamos para um funeral 8que nem é o que sse verifica no filme)
- Parece mais um documentário com pequenas histórias ficcionadas do que um filme per se. Era giro para mostrar aos miúdos na escola se não os fosse colocar em letargia.

P.s. Também vi as mamocas da Soraia Chaves, num ecrã gigante, com umas 700 pessoas. Sempre estimulante.



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