23.8.12




Não lido nem bem nem mal com o suicídio. Não concordo, é anti-natura (tal como um pai/mãe matarem os filhos). Apenas abro duas excepções  na minha compreensão: uma doença incurável que possa trazer sofrimento extremo ou o esquecimento de quem se é (morte em vida) e a dor de um progenitor que perde um filho. Para todas as restantes situações, mesmo as que pareçam mais penosas,  existe o essencial para que se resolvam, para que passem, Vida!


4 comentários:

  1. Eu também não entendo, mas tento respeitar.

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    1. Não é que não respeite as opções individuais mas quando a pessoa nos é próxima, e conhecemos as razões que os levam a tal acto,a atitude desilude e entristece. De certa maneira as pessoas acabam mesmo por respeitar menos a pessoa (no sentido de ter em grande consideração) porque não houve vontade de lidar com os problemas. Isto é uma reflexão que me vem de um livro que li - O Sentido do Fim - embora tenha casos próximos de suicido. No livro é referido que o suicídio é dos últimos tabus universais e de facto não é uma observação muito errada. Discute-se muito pouco e com pinças.

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    2. Respeitemos, sim, mas muitos suicídios se poderiam evitar se, quem está perto, fosse mais atento. Outros são mesmo inevitáveis.

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  2. Concordo. Salvo raras excepções, sempre vi o suicídio quase como um acto de cobardia...

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