18.7.12



Nunca fui muito progressista no que às novas tecnologias diz respeito. Mais do que não ser progressista finco o pé nas coisas antigas (deve ser defeito profissional) e só as largo quando não me resta outra escolha.

Foi assim com o gira-discos lá de casa que só parou de girar quando deixei de encontrar os álbuns que queria em vinil. Foi assim com o walkman quando percebi que dava mais trabalho gravar os Cd´s em K7´s do que colocar directamente o Cd no Discman. O mesmo se passou com as máquinas analógicas, que eu ainda guardo numa gaveta algures na casa dos pais, que só quando fecharam a maior parte das lojas de fotografia (esse filão de comércio tão datado, ali junto aos Clubes de Vídeo) e fiquei sem ter onde comprar os rolos é que me convenci a adoptar o digital.

E o pior que tudo é que quando me habituo à opção "evoluída" ou ela evolui outra vez (hello Mp3/ Mp4/ iPhone/iPod jesus) ou se volta, conscientemente aos bons velhos tempos (instagram, gira-discos de vinil, aguardo por desenvolvimentos no que às k7 diz respeito).

Anyway, esta semana (provavelmente devido ao desespero de fazer a tese e necessidade de me mimar) comprei um telemóvel táctil (ou como se diz cá em casa "do dedinho") e tenho a dizer que... não me amanho nada mas mesmo nada com aquilo. Se me ligarem e não atender é porque estou desesperadamente a passar o dedinho pelo ecrã a tentar desbloquear a coisa, ok?

2 comentários:

  1. Ahaha estás como eu, coisas novas e muito evoluídas demoram o seu tempo a serem tratadas com normalidade :)

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    1. Isso mesmo! Já tenho este tlm há 2 semanas e ainda pareço ter dedos de gorila quando lhe toco.

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