26.7.12




Desde segunda que ando a pensar na sexta, não por causa do fim de semana (que esse para variar vai ser de trabalho) mas porque é a Cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos. 

Eu devo ser a pessoa menos atlética do meu grupo e amigos, nem jogging faço (contento-me com o pilates semanal em casa), e quando a competição começou a ser muito exigente, desisti da natação. Mas há mais do que competição nos JO, há uma busca e superação pessoal que me entusiasma e também a variedade de modalidades, tudo num mesmo evento, que não me deixar aborrecer.

Claro que existem coisas e que não gosto (natação, esgrima, judo) mas basta que esteja lá pelo meio um atleta português que passo logo a gostar. Mas o que me faz ficar horas à frente da Tv é mesmo tudo o que seja ginástica e atletismo. aqueles atletas que treinam os gestos/exercícios/rotinas horas a fio, praticamente todos os ias por semana, são um exemplo de dedicação, cometimento e esforço que devia ser interiorizado por todos os que se queixam, nas segundas de manhã põe terem que ir trabalhar 7/8 horas por dia.

E os seus rostos, quase sempre sérios, quase marmoreados, reflectem o momento grave que se avizinha. Para eles todos os meses e anos antecedentes se resumem àquele momento. E é esse drama (e depois a alegria quando o objectivo é alcançado) que mais me comovem.

Este ano, vou acampar em frente à TV (como não tenho nenhuma há que arranjar umas alternativas que estou por aqui a magicar) e celebrar com os nossos atletas (e uns quantos de outros países) os tempos em que se paravam guerras para se ver o corpo humano a superar-se a si próprio.


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