10.12.12


Somos 10. Já fomos mais mas uma é uma mentirosa compulsiva (daquelas sérias), uma mitómana e deitou-se fora para não lixar todas as outras relações com invenções sobre ter leucemia ou ter sido atropelada quatro vezes pelo carro da polícia enquanto fugia de um toxicodependente armado de uma caixa de seringas na estação da Brandoa. A outra mudou de amante, de vida e de afinidade. Gostamos dela na mesma só não a sentimos nossa.
No sábado fomos 7. Falta uma que se foi para o UK e me deixa saudades diárias. Anda pelo meio das montanhas verdes a fazer trekking. Obviamente também trabalha, muito, e estuda,  bastante mas quando a imagino está sempre a caminhar com os pés pequeninos pela erva verde das montanhas. De vez em quando uma torre de castelo, sctoland style, umas ruínas ou o mar. Outra anda escondida na região saloia (eu acho-a escondida dentro de si). Ainda sabes quem és? Não passes do jugo dos pais para o do marido. Se parares por segundos ainda consegues pensar por ti. A terceira teve uma formação e não pôde ir. Também sofreu mudanças recentes. Errou e em vez de remendar os buracos comprou uma manta nova. Fez bem.Nós gostamos dela. Ela faz parte.
Os restante, sete magníficos, lá estiveram para comer no Palácio do Ghandi, o melhor indiano-italiano-português do Bairro Alto. Pela meia noite estava tudo com os copos, pela uma a maioria estava  a caminho de casa. A idade pesa e  a vida também (aka responsabilidades).

A meio caminho trocámos de prendas, três marotas (o meu Grey lá pelo meio), três não marotas e uma susceptível de ser convertida, continuamos com uma média invejável.

Diz que para o ano 6 de nós devem ser tios de fresco... Oh, the life.

Esta Lili que vos escreve a experimentar um dos presentes marotos no seu amigo P. mas a ver muito potencial para conversão em marotice na máscara relaxante.

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